A automação da coleta de dados é essencial para empresas que enfrentam o desafio de gerenciar grandes volumes de informações de maneira eficiente. A precisão e a rapidez na obtenção de dados são cruciais para a tomada de decisões estratégicas, e falhas nesse processo podem resultar em custos elevados e riscos significativos.
A integração de sistemas pode ser a chave para transformar essa tarefa, tornando-a mais ágil e menos suscetível a erros. No entanto, decidir entre integração via API e integração nativa é uma peça fundamental para o sucesso das automações.
Neste artigo, vamos explorar as vantagens e desvantagens de cada abordagem, ajudando você a entender por que as APIs podem ser uma solução mais eficaz para as necessidades da sua empresa.
A integração nativa refere-se à conexão direta entre diferentes sistemas utilizando os recursos internos de cada um para funcionar de maneira otimizada.
Por exemplo, um sistema de gestão de clientes pode ter uma integração nativa com um sistema de contabilidade, permitindo a comunicação direta entre os dois sem a necessidade de intermediários.
Este tipo de integração é geralmente construída dentro do software desde o início, proporcionando uma conexão mais profunda e personalizada.
A integração profunda permite uma personalização detalhada, aproveitando ao máximo os recursos internos de cada sistema. Isso significa que a integração é feita de maneira específica para atender às necessidades e funcionalidades do software existente, resultando em um desempenho otimizado.
Esse nível de personalização também facilita a criação de processos automatizados específicos, melhorando a eficácia operacional e reduzindo a necessidade de intervenções manuais.
Uma das principais vantagens da integração nativa é a redução da latência. A comunicação direta entre os sistemas integrados elimina a necessidade de intermediários, resultando em tempos de resposta mais rápidos. Isso é particularmente importante em ambientes onde a velocidade de processamento e a resposta imediata são críticas para as operações diárias.
O desenvolvimento e a manutenção de integrações nativas são significativamente caros. Esta abordagem requer um investimento substancial em recursos, incluindo uma equipe técnica altamente especializada para desenvolver, implementar e manter as integrações.
As empresas muitas vezes precisam lidar com os custos de desenvolvimento personalizado, licenças de software e equipamentos de hardware adicionais.
Além disso, as atualizações e a manutenção contínua podem aumentar os custos operacionais, tornando essa opção menos acessível para empresas de pequeno e médio porte.
Manter uma integração nativa é um processo complexo que exige uma equipe dedicada para gerenciar atualizações, solucionar problemas e garantir que todos os sistemas continuem a funcionar de maneira integrada e eficiente.
As empresas precisam estar preparadas para enfrentar desafios técnicos contínuos, como compatibilidade de software, atualização de sistemas legados e a necessidade de adaptar a integração a novas tecnologias ou requisitos de negócios. A falta de profissionais qualificados para gerenciar essas tarefas pode aumentar ainda mais a complexidade e os custos associados.
As integrações nativas podem ser inflexíveis quando se trata de adaptar-se a mudanças nos negócios ou integrar novos sistemas. Uma vez que a integração é profundamente personalizada para os sistemas existentes, modificar ou expandir a integração pode ser um desafio técnico e financeiro significativo.
Isso pode limitar a escalabilidade da empresa e dificultar a adaptação rápida a novas oportunidades de mercado ou mudanças nas demandas dos clientes. Além disso, a dependência de sistemas específicos pode criar obstáculos para a inovação e a implementação de novas tecnologias.
Esses desafios tornam a integração nativa uma opção menos viável para empresas que precisam de uma solução flexível e escalável para a automação da coleta de dados. As empresas devem considerar cuidadosamente esses fatores ao escolher entre integrações nativas e outras abordagens, como as APIs, que podem oferecer maior flexibilidade e eficiência a longo prazo.
APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) permitem que diferentes sistemas se comuniquem através de protocolos padronizados. Elas são essenciais para a interoperabilidade de sistemas modernos, facilitando uma maneira flexível e escalável de integração. APIs são utilizadas para permitir que aplicativos compartilhem dados e funcionalidades de forma segura e eficiente.
Uma API atua como uma ponte que conecta diferentes sistemas, permitindo a troca de dados e comandos entre eles. Por exemplo, um sistema de e-commerce pode usar APIs para se comunicar com provedores de pagamento, serviços de envio e plataformas de marketing. Quando um cliente faz uma compra, a API envia as informações de pagamento ao provedor, recebe a confirmação e então instrui o serviço de envio para processar o pedido. Esse processo é transparente para o usuário final, mas crucial para a operação eficiente e integrada dos serviços.
APIs permitem que diferentes sistemas e aplicativos se comuniquem sem a necessidade de desenvolvimento personalizado. Isso significa que, em vez de construir uma integração específica para cada nova aplicação, as empresas podem usar APIs para conectar facilmente seus sistemas existentes a novos serviços ou plataformas.
Por exemplo, uma empresa que utiliza um sistema de CRM pode integrar rapidamente novas ferramentas de marketing ou análise de dados através de APIs, sem a necessidade de reescrever o código do CRM.
APIs facilitam a integração de novos sistemas ou a expansão das capacidades existentes. Conforme uma empresa cresce, suas necessidades de integração podem mudar. Também permitem que novas funcionalidades sejam adicionadas sem interrupção significativa ao sistema principal.
Por exemplo, uma plataforma de comércio eletrônico pode começar com funcionalidades básicas e, com o tempo, integrar novas características como suporte a múltiplas moedas, traduções automáticas e análises avançadas de dados, tudo por meio de APIs.
Manter APIs é mais simples devido aos padrões bem definidos que podem ser facilmente atualizados. As APIs são desenvolvidas com base em protocolos e formatos de dados padronizados, como REST, JSON e XML, que são amplamente compreendidos e suportados.
Isso significa que as atualizações e melhorias podem ser implementadas sem a necessidade de revisões extensivas do código. A documentação detalhada e as comunidades de suporte também ajudam a resolver problemas rapidamente.
APIs podem ser implementadas rapidamente, economizando tempo e recursos. Em comparação com as integrações nativas, que podem exigir meses de desenvolvimento e testes, as APIs permitem que novas funcionalidades sejam integradas em semanas ou até dias.
Essa rapidez é especialmente valiosa em mercados competitivos onde a capacidade de responder rapidamente a novas oportunidades ou desafios pode ser um diferencial crucial.
Além disso, no caso de necessidade de troca de sistemas internos, sua empresa conseguirá implementá-lo e conectá-lo mais rapidamente a todos os recursos externos existentes via API.
Configurar uma API pode ser complexo inicialmente, exigindo conhecimentos técnicos especializados. Embora as APIs sejam projetadas para facilitar a comunicação entre sistemas, a configuração inicial pode envolver a compreensão de diferentes protocolos, a autenticação e autorização segura de dados e a configuração de endpoints.
No entanto, uma vez configurada, a API oferece uma plataforma robusta para a integração contínua e expansão.
Ao utilizar APIs, há uma dependência de terceiros, especialmente se as APIs forem fornecidas por serviços externos. Isso significa que qualquer mudança, interrupção ou descontinuação do serviço pode afetar diretamente a funcionalidade de sua aplicação. Empresas devem estar cientes dessa dependência e ter planos de contingência para minimizar impactos. A boa notícia, é que em uma eventual falha, também fica mais fácil encontrar um novo parceiro.
Escolher entre integração nativa e integração via API depender das necessidades específicas de sua empresa. No entanto, para a maioria das empresas, especialmente aquelas que buscam flexibilidade, escalabilidade e rapidez na implementação, as APIs são uma escolha mais eficaz.
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A integração nativa é uma conexão direta entre diferentes sistemas, utilizando os recursos internos de cada um para funcionar de maneira otimizada. Esse tipo de integração é geralmente construída dentro do software desde o início, proporcionando uma conexão mais profunda e personalizada.
As principais vantagens das APIs incluem flexibilidade, escalabilidade, facilidade de manutenção e rapidez na implementação. Elas permitem que diferentes sistemas se comuniquem sem a necessidade de desenvolvimento personalizado e facilitam a adição de novas funcionalidades sem interrupção significativa.
Os custos podem ser elevados devido ao desenvolvimento personalizado, manutenção contínua e a necessidade de uma equipe técnica especializada. Além disso, as atualizações e a manutenção contínua podem aumentar os custos operacionais.
Inicialmente, configurar uma API pode ser complexo, exigindo conhecimentos técnicos especializados. A configuração pode envolver a compreensão de diferentes protocolos, a autenticação e autorização segura de dados e a configuração de endpoints. No entanto, após a configuração inicial, a API oferece uma plataforma robusta para a integração contínua e expansão.
APIs oferecem maior flexibilidade, escalabilidade e rapidez na implementação, tornando-se a escolha ideal para empresas que buscam eficiência operacional. Elas permitem integrar rapidamente novos serviços, escalar operações e manter a segurança e eficiência das operações.