Proteger sua empresa de riscos jurídicos, financeiros e reputacionais vai muito além de simplesmente “conhecer o cliente”. Em um cenário onde as exigências regulatórias só aumentam, adotar práticas robustas de compliance deixou de ser diferencial — virou pré-requisito. É aqui que entram conceitos como KYC (Know Your Customer) e PLD-FT (Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo), que fazem parte do dia a dia de áreas como risco, crédito, compliance e jurídico.
Muita gente associa esses processos apenas a cruzamentos com listas de Pessoas Politicamente Expostas (PEPs) ou bases internacionais de sanções. E sim, essas ferramentas são importantes. Mas elas não contam a história toda. Dados públicos — como certidões negativas, processos judiciais ou registros de impedimento para contratar com o governo — trazem sinais que muitas vezes passam despercebidos nas ferramentas tradicionais, mas que podem evitar grandes problemas.
Neste artigo, você vai entender como dados públicos, quando integrados de forma automatizada, ajudam a aprofundar a análise de risco e tornam sua operação mais segura e eficiente. Vamos mostrar como complementar sua política de KYC e PLD-FT sem complicar o fluxo e sem depender de bases privadas. Boa leitura!
KYC, sigla para Know Your Customer (ou “Conheça Seu Cliente”), é o processo que permite a uma empresa entender com quem está se relacionando — seja um cliente, fornecedor, parceiro ou investidor. A ideia é simples: quanto mais você sabe sobre quem está do outro lado, menor o risco de se envolver em fraudes, golpes ou operações com implicações legais.
Já PLD-FT, que significa Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, é um conjunto de práticas obrigatórias (em muitos setores) voltadas à identificação e bloqueio de atividades criminosas que tentam se esconder em operações legítimas.
Muitas vezes, esses processos se baseiam apenas em cruzamentos com listas de Pessoas Politicamente Expostas (PEPs), sanções internacionais ou outras bases restritivas. E essas ferramentas são úteis — mas estão longe de dar conta de todo o risco. Imagine uma empresa que não aparece em nenhuma lista, mas que responde a dezenas de processos judiciais, tem execuções fiscais em aberto ou já foi impedida de contratar com o poder público. Se essas informações não forem consideradas, a análise de risco fica incompleta — e a exposição da sua empresa é muito maior.
Muito do que compromete uma operação está longe de aparecer em listas internacionais ou cadastros privados. Processos judiciais, pendências fiscais, impedimentos legais ou até débitos de veículos e imóveis podem representar riscos relevantes — e todos esses dados estão disponíveis em fontes públicas, prontos para serem integrados à sua análise de risco.
A seguir, alguns tipos de informação pública que complementam e aprofundam a avaliação em fluxos de KYC e PLD-FT:
Essas informações — disponíveis em fontes públicas — oferecem sinais objetivos sobre a condição jurídica, fiscal e reputacional de qualquer entidade. Quando integradas de forma automatizada aos seus fluxos de compliance, tornam o processo mais eficiente, estruturado e, acima de tudo, seguro.
Não basta apenas saber que os dados públicos estão disponíveis — o valor real está em como sua empresa usa essas informações no dia a dia. Integrar esses dados ao fluxo de KYC e PLD-FT é o que transforma uma política de compliance teórica em um processo realmente eficaz.
Existem basicamente três formas de fazer isso:
Essas integrações podem ser aplicadas em diferentes pontos do fluxo: na etapa de onboarding de novos clientes ou fornecedores, na revalidação periódica de cadastros ou na análise prévia de terceiros antes de qualquer transação relevante. O resultado é um processo mais ágil, confiável e escalável, sem comprometer a conformidade com a legislação.
Integrar dados públicos de forma automatizada não é apenas uma questão de eficiência operacional — é uma maneira de transformar o compliance em um diferencial competitivo. Para times que atuam com risco, jurídico, auditoria e crédito, os ganhos são práticos e imediatos.
A consulta a dados públicos permite ir além do básico. Em vez de se limitar a validações cadastrais ou checagens em listas restritivas, é possível identificar ações judiciais, pendências fiscais e impeditivos legais que indicam riscos ocultos. O resultado é uma análise mais precisa e fundamentada.
Com dados acessados em tempo real e de forma estruturada, a validação de informações deixa de ser um gargalo. Isso acelera processos como abertura de contas, aprovação de crédito, homologação de fornecedores e entrada de novos parceiros — reduzindo o tempo entre a análise e a tomada de decisão.
Ao automatizar o acesso a dados públicos, cada consulta gera um registro auditável, com data, hora e fonte da informação. Isso garante rastreabilidade completa, facilita auditorias internas e externas, e fortalece a governança corporativa.
Dados públicos atualizados em tempo real ajudam a evitar análises baseadas em suposições ou documentos desatualizados, que podem comprometer a operação. Isso reduz o risco de decisões equivocadas que poderiam resultar em prejuízos financeiros ou danos à reputação.
Automatizar a coleta e validação de informações libera tempo da equipe para focar em análise estratégica e tomada de decisão — e não em copiar e colar dados de portais. Isso aumenta a produtividade e reduz o risco de erros humanos.
Ao consultar as informações diretamente na fonte, sem armazená-las permanentemente, sua empresa mantém o controle sobre o uso de dados e evita riscos regulatórios. Isso garante conformidade com a LGPD e outras legislações de proteção de dados, fortalecendo a confiança dos stakeholders.
Listas restritivas, como as de PEPs ou sanções internacionais, continuam sendo importantes no processo de KYC e PLD-FT. Mas, sozinhas, elas não dão conta da complexidade de riscos que empresas enfrentam hoje. Ao incorporar dados públicos ao fluxo de compliance, você amplia o campo de visão, acessa sinais muitas vezes ignorados e toma decisões com muito mais embasamento.
Automatizar esse processo é o passo seguinte. A velocidade com que o mercado opera exige análises que sejam ao mesmo tempo profundas, rápidas e confiáveis — e isso só é possível quando as informações certas estão disponíveis no momento certo.
Quer automatizar sua análise de risco com dados públicos em tempo real? Solicite uma demonstração e descubra como o Plexi integra mais de 100 fontes oficiais ao seu fluxo de KYC — via API e com total conformidade.
KYC, sigla para “Know Your Customer” (Conheça Seu Cliente), é um processo que visa verificar a identidade e avaliar o perfil de risco de clientes, fornecedores ou parceiros. É fundamental para prevenir fraudes, lavagem de dinheiro e garantir a conformidade com regulamentações financeiras e legais.
PLD-FT refere-se à “Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo”. Trata-se de um conjunto de medidas e políticas adotadas por empresas para identificar, monitorar e reportar atividades suspeitas que possam estar relacionadas a crimes financeiros, assegurando a integridade do sistema financeiro.
Enquanto as listas de Pessoas Politicamente Expostas (PEP) identificam indivíduos com maior risco devido a cargos públicos, os dados públicos oferecem informações adicionais, como processos judiciais, dívidas fiscais e impedimentos legais, proporcionando uma visão mais abrangente e detalhada do risco associado a uma entidade.
Informações como certidões negativas de débito, registros de processos judiciais, listas de empresas impedidas de licitar, pendências veiculares e débitos imobiliários são exemplos de dados públicos que enriquecem a análise de risco, permitindo decisões mais informadas e seguras.
A integração pode ser feita por meio de APIs que automatizam a coleta e análise de dados públicos, incorporando essas informações diretamente nos sistemas de compliance da empresa. Isso permite uma verificação contínua e eficiente, reduzindo riscos e melhorando a conformidade regulatória.